“O orgulhoso não sente prazer em possuir isto ou aquilo, mas apenas em possuir mais do que o vizinho.
“Dizemos que as pessoas se orgulham de serem ricas, inteligentes ou bonitas, mas na verdade não é assim: as pessoas orgulham-se de serem mais ricas, mais inteligentes ou mais bonitas do que os outros.
“Se todos nos tornássemos igualmente ricos, inteligentes ou bonitos, já nenhum de nós teria nada de que orgulhar-se. É a comparação que nos torna orgulhosos: o prazer de nos sentir-nos acima dos outros.
“E quando o elemento de comparação desaparece, também o orgulho desaparece. É por isso que digo que se trata de um vício essencialmente competitivo, ao contrário dos outros vícios” (C. S. Lewis, “Mero Cristianismo”, p. 127).