“Não aparecem na vida interior de Josemaría longos períodos de noite escura, de solidão interior, de deserto espiritual. Pelo contrário, os que convivem com ele e participam das suas tertúlias, que ouvem as suas meditações, leem os seus escritos ou conversam com ele sobre qualquer coisa ao longo do dia, percebem que, com a mesma naturalidade com que respira, anda sempre num trato sumarento e conversador com os ‘hóspedes’ da sua alma em graça. Crê e vive a misteriosa realidade da inabitação trinitária; por pouca confiança que se tenha com ele, é fácil observar que a sua privacidade mais íntima está habitada, povoada, pela Trindade. A sua alma é hospitaleira” (O Homem de Villa Tevere, cap. X).