O convidado do sexagésimo terceiro episódio do Folha Seca é Marcelo Paz, presidente do Fortaleza EC. Ao longo da conversa, Marcelo descreve o alcance das funções de um director de futebol – sua primeira experiência no desporto-rei –, quais os indicadores de eficiência que regem a gestão do Clube, fala sobre a importância de se fazer um planeamento estratégico, expõe a sua visão acerca da aposta no futebol de formação, como parte de uma estratégia integrada, isto é, não apenas com um foco desportivo mas também financeiro, aborda a importância do cumprimento das obrigações financeiras do plantel visando o êxito desportivo e os motivos pelos quais é importante definir-se um perfil de treinador específico, explanando em seguida os ensinamentos resultantes da saída de Rogério Ceni do comando técnico do Fortaleza, para que quando um treinador abandone o Clube, este não se desorganize. Adicionalmente, Marcelo aborda a expectativa existente quanto a uma negociação colectiva dos direitos de televisão no Brasil, opina sobre o modelo da não-remuneração das direcções, praticado pela maioria dos clubes brasileiros, e descreve as desvantagens associadas ao modelo de gestão associativo.
