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No intervalo de duas semanas, Sérgio Moro foi lançado pré-candidato à presidência pelo Podemos, o PSDB realizou suas prévias, definindo João Dória como seu postulante, e Jair Bolsonaro se filiou ao PL de Valdemar Costa Neto – além da bem menos ruidosa filiação de Rodrigo Pacheco ao PSD.

Desse modo, a direita política sacramentava quatro novos concorrentes à chefia de governo em 2022. Não são candidatos demais?

A candidatura de Rodrigo Pacheco não parece ser para valer, ao menos quanto às suas chances reais de embolar a disputa. Assim, as atenções se voltam para os outros postulantes, com destaque para a polarização entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, ex-aliados.

O presidente extremista e o ex-juiz justiceiro disputam entre si não apenas a liderança no campo direitista, mas também o protagonismo da condição de principal postulante anti-Lula – que por ora lidera todas as pesquisas de intenção de voto. João Dória, bem mais atrás nas pesquisas, corre por fora.

Como compreender a natureza dessa disputa e as bases de apoio dos três concorrentes direitistas?

Para discutir esse tema, este #ForadaPolíticaNãoháSalvação convidou Lúcio Rennó, cientista politico e professor da Universidade de Brasília, onde atualmente ocupa o posto de pró-reitor de pós-graduação.

Rennó é um estudioso do sistema partidário e da competição eleitoral no Brasil, sendo que há vários anos tem se dedicado a estudar a força política da direita nesse âmbito.

Twitter: @LucioRenno

As músicas deste episódio são "The Colonel", de Zachariah Hickman, e "Ratatouille's Kitchen", de Carmén María & Edu Espinal.

Leia o blog do #ForadaPolíticaNãoháSalvação no site da CartaCapital.

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