Desde a decisão do COPOM de manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, o presidente Lula tem feito críticas duras ao Banco Central.
Para Lula, não há justificativa para taxa tão elevada – a mais alta do mundo atualmente. Suas críticas são referendadas por um dos pais do Plano Real, André Lara Resende.
Debate-se ainda a desejabilidade ou não de manter a autonomia formal do Bacen.
Para escalar o problema contribuiu o alinhamento político de Roberto Campos Neto, presidente do Bacen, ao bolsonarismo. Em 2022 ele votou trajado como bolsonarista e integra um grupo de WhatsApp de ministros de Bolsonaro.
Quão independente é um presidente de Banco Central tão alinhado ao bolsonarismo como é Roberto Campos Neto?
Por outro lado, se o Bacen é autônomo, não pode ser criticado por membros do governo (em especial o presidente)? Tais críticas são inadequadas ou contraproducentes?
Para discutir o tema, o #ForadaPolíticaNãoháSalvação recebe a cientista política Daniela Campello, professora da FGV EBAPE, ex-professora de Princeton, autora de The Politics of Market Discipline in Latin America: Globalization and Democracy, e coautora com César Zucco de The Volatility Curse: Exogenous Shocks and Representation in Resource-Rich Democracies, ambos pela Cambridge University Press.
Twitter de Daniela Campello é: @DaniCamp0
Músicas do episódio: "Brooklyn and the Bridge", de Nico Staf, e "Making Money", de Jeremy Korpas.
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