Empatia é uma virtude cristã. Paulo recomendou aos romanos: “alegrai-
vos com os que se alegram; chorai com os que choram” (Rm. 12.15). O
bom cristão participa dos sofrimentos dos que estão à sua volta, sentindo
realmente suas desesperanças e frustrações. Seu choro é real e sua dor é
autêntica. Ele, como Cristo diante do sepulcro de Lázaro, chora de verdade.
Mas do cristão se espera mais do que a empatia; o filho de Deus tem mais
para oferecer aos que sofrem. Ele pode trazer a esperança. Faz isso porque
a tem desde o dia que conheceu a Cristo. A esperança de compreender, de
aceitar, de confiar, de esperar, de suportar. A esperança que não será
envergonhada (Rm. 5.5).