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.Why so serious? 

O vilão coringa ganhou grande relevância para os fãs das adaptações cinematográficas dos quadrinhos com a brilhante atuação de Heath Ledger, no filme Batman e o Cavalheiro das Trevas. O estilo provocante, niilista e transloucado do personagem junto a interpretação do artista formaram uma dupla potente. 

É bem verdade que os anos 2000 e a nossa década viram a ascensão dos filmes de super heróis: Homem Aranha, Batman, Homem de Ferro, Hulk, Pantera Negra, Capitão América, X-men, Wolwerine. Os universos dos quadrinhos adaptados para a grande tela por ora até reuniam todos os super juntos. Curiosamente, os filmes de super heróis trazem consigo um discurso que espelha a realidade da sociedade, um discurso dualista entre o bem e o mal. Um discurso moralista entre o que deve ser e o que é. O mundo de Deus versus o mundo dos homens. Lá estão sempre, de maneira incansável os super heróis prontos a defenderem a sociedade, ora homens comuns com grandes trajes, ora seres sobrenaturais. Mas, justamente por refletir um discurso social, os filmes de heróis deixam ou deixavam uma pergunta em aberto: como surgem os vilões? De onde vem o sorriso diabólico do Coringa e toda sua maldade? Por que Gotham é tão violenta que a polícia precisa de um Batman?



Todas essas respostas ou parte delas vocês encontram em Joker (Coringa). Com uma atuação estupenda de Joaquim Phoenix (MUITA ATENÇÃO NA PRONÚNCIA DE DOUGLAS E GUSMÃO) o filme traz discussões sobre desigualdade social, saúde mental, e sobretudo, nos mostra o lado dos vilões, homens de carne e osso, sem superpoderes. Produtos de uma sociedade doente? Talvez.

O resto a gente te conta no nosso 26 episódio, solta o play!