Lamentavelmente, hoje em dia consideramos o parto como um ato puramente corporal e médico. Um processo que envolve manipulação e anestésicos, drogas que permitem decidir quando e como programar uma operação, e uma equipe de profissionais que trabalham coordenados aos quais, ao final, extraem um bebê corporalmente. E tudo isso é visto como triunfo da ciência. Este tipo de parir está tão arraigado na nossa sociedade que as mulheres nem sequer se questionam se foram atrizes ou meras espectadoras de seu parto. Se aquele foi um ato íntimo, vivido na sua mais profunda animalidade, ou se apenas fizeram o que se esperava dela (Laura Gutman).
Esse é mais um episódio da série "Meu corpo, minhas regras". Para comentar esse episódio, estamos no Instagram em @tassioliveira e @dhuanvitorino. Para apoiar nosso trabalho, estamos no apoia.se/sagradofeminino. Edição: tagorearruda@gmail.com