Afinal, quem de fato eu sou? Quem você de fato é? Por quais lentes você se enxerga? Como nós devemos nos enxertar ou nos definir? Será mesmo que devemos viver nos definindo pelo que fazemos ou deixamos de fazer, pelo que ganhamos ou perdemos, pelo que construímos ou destruímos, pelo que passamos ou estamos vivendo? Parece que não. Eu não sou o que as minhas experiências, positivas ou negativas, gritam dentro de mim através de minhas emoções; não sou mais ou menos, melhor ou pior por causa do que eu conquisto ou perco na vida; minha identidade não é definida por cargos ou posições profissionais ou ausência destes. Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou. Sou alguém que, pela graça e por meio da fé, está em Cristo; sou santo (alguém separado e consagrado para declarar a glória de Deus através de palavras e posturas); sou membro da família cristã; sou estrangeiro e peregrino neste mundo, com todas as implicações de se ser estrangeiro e peregrino em terra estranha (chamado para abençoar com o evangelho da glória e da graça de Deus).