As vacinas surgiram no século XVII e chegaram ao Brasil trazidas pelo Marquês de Barbacena no início dos anos de 1800 e, nas aulas de história que tivemos no colégio, estudamos que as vacinas foram motivo de revolta da população brasileira em 1904. Para relembrar: a vacinação obrigatória contra a varíola foi uma medida proposta por Oswaldo Cruz para diminuir a contaminação dessa doença no Rio de Janeiro e a população mais carente, que não tinha informações sobre essa vacina, se revoltou pela lei que permitia os agentes de saúde aplicarem-na de forma forçada, invadindo suas casas sem sequer passar informações a respeito da vacina contra a varíola, tornando esse um dos maiores motins da história do Rio de Janeiro.
Hoje as vacinas são a estratégia principal de prevenção para uma série de doenças, sendo distribuídas gratuitamente pelo SUS, o nosso Sistema Único de Saúde e alcançando grande parte da população. Os avanços e esforços de vacinação no mundo conseguiram a erradicação de muitas doenças, como a poliomielite e a rubéola.
De alguns anos pra cá, alguns movimentos anti-vacinas vêm criando força ao redor do mundo. Esse movimento fez com que o sarampo ressurgisse depois de quase ser erradicada.
Em tempos de covid, o mundo corre contra o tempo para a criação de uma vacina que controle os avanços da doença e consiga dar às pessoas a liberdade de sair de casa sem o medo de pegar a doença.
As discussões e dúvidas não param: vacinas são seguras? Eu devo vacinar meus filhos? E se eu tomar a vacina e ficar doente? Tomar a vacina é mais arriscado do que não tomar?
Para discutir essas e outras questões, o Facilitando a Saúde recebe o Dr. Renato Kfouri, pediatra e infectologista, membro da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde. Tá preparado? Então vem comigo que vai ser fácil!
Referências: