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Eduardo Frieiro foi um importante escritor mineiro, que viveu entre os anos de 1889-1982. Devotou toda à sua longa viva à causa do livro, da literatura e da cultura. Publicou quatro romances, entre os anos 20 e 30 do século XX. Foi um autodidata, tendo frequentado apenas os primeiros anos do que chamamos hoje ensino fundamental. Isso não impediu que amealhasse uma vastíssima cultura literária, tornando-se um erudito humanista. Foi professor da nascente Faculdade de Letras da UFMG, onde lecionou as disciplinas "Literatura Hispano-americana"  e "Literatura Espanhola". No nascente curso de Biblioteconomia, ministrou a disciplina "História do Livros e das Bibliotecas". Foi um ensaísta fecundo e um jornalista literário, deixando escritos dezenas de livros de crítica literária. Escreveu livros de cunho histórico, como os livros "Como era Gonzaga" e "O Diabo na Livraria do Cônego".  Escreveu, ainda, um ensaio sociológico sobre a culinária mineira: Feijão, Angu e Couve. Deixou, também, um instigante e curioso diário, o qual denominou "Novo Diário", uma vez que, num ato tresloucado, lançou ao fogo o diário que escreveu entre os anos de 1932 e 1942.