Esse é o primeiro episódio de alguns da série que chamaremos de ancestralidades. Isso mesmo, no plural. já aprendemos com Chimamanda o perigo de uma história única e traremos, aqui, um recorte de um tanto de ancestralidades que cabem em nós, Jana e Manu. Nos reconhecemos enquanto mulheres brancas e estamos atentas a fazer desse espaço-tempo, um território de muitas vozes, através das nossas futuras convidadas, e por que não convidados?! Nesse momento de muito silêncio, recolhimento e escuta, estamos abertas para aprender e ser agentes de transformação dessa sociedade capitalista, racista, machista, desprovida de sensibilidade, na qual historicamente somos privilegiadas. Que esse privilégio seja fogo para incendiar as antigas estruturas... nossa luta é poética!