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A partir de 1º de fevereiro, entra em vigor a Instrução Normativa nº 1 que traz as normas técnicas para produção integrada de folhosas, inflorescência e condimentais. A instrução foi publicada no dia 13 de janeiro no Diário Oficial da União.

Os objetivos são promover a produção sustentável de alimentos, diminuição do custo de produção, evitando o uso desnecessário de insumos e com a aplicação mais eficiente de recursos naturais. O regulamento é resultado de uma parceria com a área produtiva, Embrapa Hortaliças e órgãos públicos e da iniciativa privada.

A coordenadora de Produção Integrada da Cadeia Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rosilene Souto, explica a publicação que traz normas para 32 espécies que são consumidas com muita frequência e crua. Entre elas estão, a acelga, agrião, aipo, alcachofra, alecrim e alface.

A adesão à produção integrada é voluntária. Se o produtor aderir ao sistema, precisa cumprir todas as normas, como uso racional de insumos e capacitação técnica da equipe, ter um responsável técnico e obter uma certificação do produto concedida por uma entidade credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Rosilene Souto, destaca que a norma visa conscientizar e capacitar trabalhadores e produtores, o manejo, reponsabilidade, segurança do trabalho, rastreabilidade da produção e certificação.

Atualmente, o Brasil conta com 72 culturas com as normas técnicas aprovadas e publicadas pelo Mapa para produção integrada.

Ao comprar produtos com o selo “Brasil Certificado Agricultura Qualidade”, o consumidor tem a garantia de estar levando um produto seguro e de qualidade, respeitando todas as regras sanitárias e ambientais.