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Ela ficou por três anos como correspondente da TV Globo nos Estados Unidos, período que lhe fez aumentar a paixão pelo Brasil. “Nossa cultura e nosso povo são magníficos”, afirma. E sofreu forte impacto humanístico durante a cobertura da tragédia ambiental de Mariana, que levou à morte 19 pessoas após o rompimento da barragem da mineradora Samarco na tarde de 5 de novembro de 2015, em Minas Gerais. Esse impacto a fez mudar o rumo da carreira profissional e culminou no livro reportagem “Tragédia em Mariana - a história do maior desastre ambiental do Brasil”.

Cristina destaca que a essência do jornalista é saber fazer perguntas certas para as pessoas certas no momento certo. “Sem essa ferramenta não se faz bom jornalismo”. A repórter conta que o brasileiro está acostumado com o jornalismo “chapa-branca”, e que é preciso se voltar e ouvir também o Brasil real, não somente o Brasil oficial. “Me ressenti muito de fazer jornalismo mais próximo das pessoas”.