A retomada do Afeganistão pelo Talibã reacende a preocupação com um ressurgimento da Al-Qaeda e das ondas de terrorismo internacional. Antes da ocupação de Cabul, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, calculava que a reorganização do grupo radical ocorreria apenas dois anos após a retirada das tropas do país. O grupo responsável pelos ataques às Torres Gêmeas e ao Pentágono em 2001 permanece presente em pelo menos 15 províncias afegãs e nunca rompeu completamente com o regime dos mulás. Além dele, célula do Estado Islâmico se manteve ativa na região, atacando organizações humanitárias e alvos ocidentais. O que essas forças serão capazes de fazer dependerá da organização do governo pelo Talibã, do destino dos mais de 5.000 radicais que estavam em prisões dos EUA no Afeganistão e dos arsenais abandonados pelo antigo exército. Ouça o boletim Vasto Mundo de 17 de agosto para a rádio Super Notícia 91,7 FM, jornal O TEMPO (www.otempo.com.br)