Isaías 53 é uma rica exposição profética de como seria o Messias, o Filho de Deus Jesus.
Ela retrata com profundidade e até um elevado nível de detalhamento o que sabemos que Jesus foi pelos relatos dos Evangelhos no Novo Testamento.
No entanto, preciso dizer que há quem diga que essas palavras se referiam a Israel como povo de Deus.
Mas eu particularmente não vejo razão para não entender que a profecia de Isaías em forma de cântico não estivesse apontando para o Messias que era o centro da esperança futura do povo de Deus no Antigo Testamento e quero tomar emprestadas as considerações de Jan Ridderbos, comentarista do texto de Isaías, que afirmou:
“Que ele (Servo Sofredor) precisa ser uma pessoa é evidente aqui, com uma clareza difícil de ultrapassar. Todo retrato da Sua vida como Homem de Dores, da Sua morte e do penoso trabalho de Sua alma (v.11) que a precederam, e do derramamento de Sua vida até a morte (v.12) não pode, por meio de personificação poética, referir-se a Israel ou a qualquer outra entidade coletiva.”