Domingo próximo celebramos o Domingo de Ramos, entramos na Semana Santa, nos mistérios da Paixão, morte e ressurreição de Jesus. Imaginemos como se estivéssemos naquele domingo em Jerusalém! Cedinho da manhã encontramos Jesus em Betfagé. Ali ele tomou um jumentinho e fez dele sua montaria, seu transporte. Descemos com ele ladeira abaixo, precisamente pelo belvedere, hoje chamado, Dominus Flevit, para lembrar que ali o Senhor chorou. Deixemos, contudo, amados e amadas, a nossa contemplação e desçamos para o meio da multidão que acompanha Jesus, escutamos o seu alarido quase estérico, com gritos, cantos e vivas! E lá vem Jesus, entrando na Cidade, montado num jumentinho. Cena um tanto ridícula aos olhares modernos! Mas é o Senhor que chega à Cidade Santa, onde a cruz o espera! Vemos as pessoas quebrando galhos das oliveiras ou espalhando seus lençóis e turbantes ao longo do caminho para Jesus passar; Mas também, apurando os nossos ouvidos, já escutamos os gritos de “crucifica-o”, “crucifica-o” do mesmo povo! É o Domingo de Ramos!
