Os leigos que santificam o mundo pelo testemunho da própria vida e pela palavra e operam a renovação cristã da ordem temporal. Difundem o espírito das bem- aventuranças. Os missionários que deixam tudo para se dedicarem à fundação de novas igrejas, levando o Evangelho de paz e de amor, onde não é conhecido, à custa, muitas vezes, de enormes sacrifícios. Sem missão e sem missionários não há evangelização; Os religiosos que continuam a vida dos primeiros “seguidores” de Cristo: por amor a Cristo deixam tudo e seguem-no como único necessário, na dedicação a seus irmãos. Os religiosos são para todos nós um sinal da importância da salvação e da prioridade do amor a Jesus Cristo. São muitos, portanto, os chamados. Contudo o Senhor chama alguns para uma intimidade diferente com Ele. Para um seguimento mais radical, para uma plena doação. Para configurar-se n’Ele (Rom. 8,29), como cabeça. É um chamado pessoal que, como os outros, acarreta suas conseqüências! A iniciativa do chamado é do Mestre: Mc. 1,16-20 e 3,13-14; Jo.15,16. Ele chama a quem Ele quer (Lc.9,28). Chama pelo nome. Ë um imperativo: Lc. 5,27: Segue-me! Segui-Lo de modo radical! Abraçar a causa d’Ele. O Reino. Para viver com Ele. Para viver a missão dele (Lc. 9,11-17). Missão que não resulta em realizar tarefas, mas se confunde com a própria vida. É a vida que se torna missão. Falo de vocação sacerdotal. Do sacerdote, do padre!
