PROCURAVA O CONSOLO NA PEQUENA BÍBLIA
Apesar de me interessar pelas coisas de Deus eu vivia uma vida perigosa. Me envolvia com rapazes viciados em drogas, sem, contudo, provar daquelas experiências horríveis, mas arriscava-me nos carros e nas motos, pois corríamos como quase a voar.
Certo dia um colega de classe colocou um folheto em cada carteira, que falava sobre salvação através de Jesus. Para mim, aquilo foi um copo d’água no meio do deserto que era a minha vida. Logo depois, nossa aula foi interrompida por um grupo de homens que traziam nas mãos os Novos Testamentos. Fiquei muito feliz com o presente. Dali em diante, quando me sentia triste, procurava na pequena Bíblia o consolo que sempre vinha com sua leitura.
Certa noite, saí da classe e fui para um canto para chorar sem que ninguém me visse. Eu havia passado poruma das piores experiências que uma jovem pode passar. Meu coração doía, minha mente estava confusa, o medo me invadia e eu pensava que não poderia viver mais por muito tempo. Até que alguém me despertou do pesadelo: era o jovem que deixara, tempos atrás, o folheto em minha carteira. Ele me chamou para participar de uma reunião de oração durante o intervalo. Ele pregava com um Novo Testamento, e passei a levar o meu também. Depois meu colega me convidou para participar de um encontro de jovens na Igreja Presbiteriana; ali não pude resistir ao chamado de Jesus, e O aceitei como Senhor e Salvador quando foi feito o apelo.
Como nova criatura, saí pregando, cantando e evangelizando nas ruas da cidade, a distribuir folhetos e amor, juntamente com aqueles jovens que haviam sido chamados para a obra. Ganhamos muitas almas para o Senhor na escola e Ele me usou para levar as Boas Novas para os rapazes que outrora eram viciados. Assim tem se prolongado as experiências com Cristo em minha vida.
Sandra Chaves Gardellari
(Uberlândia, MG)