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A mulher lésbica sofre, muitas vezes, com a rejeição da família, com o assédio moral e sexual no ambiente de trabalho e também na rua. Também sofre com a tentativa social de apagamento da sua sexualidade e o medo de demonstrar carinho pela sua parceira em público. Além dos inúmeros casos de violência sexual. Ouvintes, muitas mulheres lésbicas são estupradas por serem lésbicas. Segundo dados obtidos do SINAN (Sistema de Informação de Agravos De Notificação), 61% das vezes a violência sexual acontece em casa e 20% em via pública. 96% das vezes a violência é feita por homens e as mulheres que mais sofrem são as mulheres pretas. Em 2017, as Mulheres pretas representavam 58% das vítimas, seguidas de 35% mulheres brancas e 1% indígenas e amarelas. Nos últimos anos, um conjunto de narrativas a respeito de uma "cura gay" começou a ganhar força. Em tempos de suposta liberdade, a ignorância, o machismo, a homofobia, a lesbofobia, o racismo ganham espaço. Por isso, é relevante e necessário falarmos sobre essa questão. Falarmos não só do lugar individual, mas do lugar social. É necessário que possamos discutir e que possamos lutar diariamente pela dignidade de ser quem somos. Você sabia que No dia 19/08 foi comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e no dia 29/08 o dia internacional do orgulho lésbico? Pois bem. Essas datas simbolizam marcos importantes para dar voz e visibilidade aos direitos das mulheres lésbicas. Pelo direito de existir e de amar, hoje nós vamos conversar sobre visibilidade lésbica. Compondo a conversa, contamos com a participação da ⁣Carolina Matos, que é advogada, co-fundadora @mmadvog e faz parte da Comissão de Direito da Tecnologia da Informação da OABCE. Atua como coordenadora da inovação tecnológica de uma universidade em Fortaleza/CE. É mestranda em Propriedade Intelectual e Transferência em Tecnologia em Inovação. Também é uma das idealizadoras do clube de leitura @clu.bao. Também tivemos a honra de receber a Marina Araújo, cozinheira e consultora em negócios e processos de cozinha. Possui várias experiências na área como criação, gerência, consultoria e chef de cozinha. Fez Superintensivo de Confeitaria na Escola de confeitaria Diego Lozano e Masterclass em Macrobiótica no Instituto Macrobiótico de Portugal. É coordenadora do projeto social Auê do Amor, voltado para assistência de pessoas em vulnerabilidade social. Atualmente está abrindo seu próprio espaço (@ochamego).⁣⁣ ⁣⁣Fala com a gente: Instagram @vozesdofeminino e e-mail: vozesdofemininocast@gmail.com. Equipe: Camila Luz, Jéssica Marques e Renata Lessa (Produção e apresentação) e Déborah Souza (edição). Referências citadas no episódio: Livro "O ano em que morri em Nova York" da Milly Lacombe. Filme "Colette" de Wash Westmoreland. Livro "A guerra não tem rosto de mulher" de Svetlana Alexijevich. Livro "Frankenstein" de Mary Shelley. Música "Triste, Louca ou Má" de Francisco, El Hombre. Créditos: Créditos: Abertura "Keratine, rust and a clear soul" por Alpha Hydrae, do album "(゚uu ゚)##)彡" de 2013. Vírgula "Pure Water" por Meydän, do album Interplanetary Forest de 2019. Encerramento "Delamine" por Blue Dot Sessions, do album Bitters de 2019.