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Sem dados de SP, Brasil registra 897 mortes pelo novo coronavírus em 24 horas

O país registrou 897 mortes pela Covid-19 confirmadas nas últimas 24 horas, chegando ao total de 88.634 óbitos.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o governo de São Paulo não divulgou nesta terça-feira (28) o boletim diário de novas mortes e casos por coronavírus a tempo do fechamento do balanço nacional feito pelo Ministério da Saúde.

Os dados costumam ser divulgados pela gestão João Doria (PSDB) durante coletiva de imprensa no início da tarde ou disponibilizados no site da Fundação Seade ao longo do dia. Nesta terça, no entanto, a equipe de saúde do governo relatou dificuldade para extração dos dados no sistema de notificação do Ministério da Saúde.

Cidade de SP prepara resolução para que pais decidam se querem que filhos voltem ou não para a escola após a quarentena

O Conselho Municipal de Educação de São Paulo está elaborando uma resolução que permite que os pais escolham se vão mandar seus filhos para a escola na volta às aulas após a quarentena. A presidente do conselho, Rose Neubauer, afirma que a resolução deve ser publicada em até 15 dias.

Por lei, crianças entre 4 e 5 anos precisam estar matriculadas na escola e precisam ter uma frequência mínima de 60% para passar de ano. Para alunos dos ensinos fundamental e médio, a frequência obrigatória é de 75%.

Com a resolução, os pais e alunos que não retornarem às aulas presenciais durante a quarentena não receberão falta e poderão continuar acompanhando os conteúdos à distância. A medida deve valer para escolas públicas e particulares na cidade de São Paulo.

Dados mostram emprego melhor que o esperado, mas economistas veem riscos com fim de programas de auxílio

O fechamento de vagas de trabalho ficou abaixo do esperado em junho – mas isso não significa que o mercado de trabalho tenha absorvido os efeitos da pandemia do novo coronavírus. A opinião é de quatro economistas consultados pelo G1 a respeito do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o mês de junho.

Segundo a Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, o Brasil perdeu apenas 10,9 mil vagas formais de trabalho no mês passado, contra projeções que davam conta de um corte de 10 vezes mais postos de trabalho. Ainda assim, o semestre fechou com recorde de 1,2 milhão de postos eliminados durante a crise.

Os números de desemprego também ficaram aquém do esperado. A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior.