O episódio dessa semana do Kuradorya é sobre o famoso PINK MONEY.
Abram os seus cofrinhos, porque afinal atrás de todo arco-íris tem um pote de ouro.
Será que tem mesmo?
Termo usado para caracterizar a comercialização de produtos para o público LGBTQIA+, o PINK MONEY está diretamente relacionado ao poder de compra da comunidade. É uma expressão ligada ao capital, ao consumo e ao neoliberalismo.
Então a primeira coisa que a gente já tem que se perguntar é:
Quem tem poder de compra no vale?
Precisamos mesmo responder?
Ao mirar seus interesses na fatia ryca da população LGBTQIA+, as empresas querem lucro e vendas, e quase sempre reproduzem a visibilidade dos mesmos corpos hegemônicos de sempre.
A indústria quer lucro sempre, nem precisa ser a bixa Gil do BB, nossa economista honorária, para saber disso!
E aí talvez esteja o principal problema: é muito fácil levantar bandeiras em prol da diversidade mirando dobrar ou triplicar a receita.
Mas o que de fato tem sido feito pelas empresas aliadas da causa para produzir reais deslocamentos dos maiores problemas da comunidade, como por exemplo, diminuir os altos índices de violência, abandono familiar e suicídio que acertam em cheio as existências LGBTQIA+?
Questões como representatividade e visibilidade não podem virar slogan barato e clichê publicitário apenas.
É preciso ir além.
A gente precisa ocupar todos os espaços: nas artes, nas mídias, na política, nas empresas.
Mas a gente precisa mais ainda é parar de morrer.
Então invistam cada vez nisso ao invés de produzir uma representatividade oportunista e midiática, para que o PINK MONEY não esteja sempre manchado de VERMELHO.
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