SEGUNDA
As máquinas, mortas.
Nós, vivos.
Logo se inverte a coisa.
A fábrica tem fome,
passou um dia inteiro
de barriga vazia.
Então abre suas bocas de catraca
e nos seus dentes vamos passando
um a um.
Dá o sinal:
nos mastiga
e joga o bagaço fora
no fim da jornada. (Golondrina Ferreira)