Jean-Paul Sartre: “O inferno são os outros”
Jean-Paul Satre, filósofo, escritor francês e um dos maiores representantes do existencialismo acreditava que o outro era o inferno, pois ele coloca limites e atrapalha os nossos projetos e anseios pessoais. Como se o outro fosse um obstáculo na afirmação da minha singularidade. Esse é tipicamente um pensamento do individualismo onde o homem tem valor na medida em que afirma a sua subjetividade. Isso não seria dizer que cada pessoa possui uma dignidade diferente? Afinal, o que é mais importante: o indivíduo ou o grupo social no qual ele está inserido? O ser humano pode viver de forma isolada? Mas ele não é vocacionado às relações?
Santo Tomás de Aquino se referindo à Trindade fala de relações subsistentes. Por exemplo, o Pai é Pai porque existe um Filho e o Filho é Filho porque possui um Pai. A personalidade divina subsiste graças à sua dimensão relacional. E o Homem e a Mulher, criados à Imagem e Semelhança de Deus, estão inseridos no mesmo mistério, que não é de solidão absoluta, mas de amor, amor este que para ser vivido, deve existir dentro de uma relação.
Quer saber mais sobre isso? Não perca nossa série de Podcasts sobre Individualismo e Família produzida por Daniel Ramos. Ele é filósofo, graduando em Teologia, casado e missionário da Comunidade Católica Shalom na França.
