Quíron, o último centauro a roubar fogo; o que se crucificou antes de Jesus Cristo por nós. O negligenciado que apesar de suturar almas nunca se conseguiu esse mesmo conhecimento para se curar a si mesmo. É também o nome de um asteróide descoberto na década de 70 do século passado. Apresenta-se ainda hoje como uma ferramenta astral imprescindível que nos possibilita, a par de Lilith e Saturno qual a mágoa com que fomos paridos. Geracional e simultaneamente individualizada na nossa estória, Quíron é linha e agulha na nossa derme encortiçada pelo tempo que nos devolve o problema com o dom de nos reconstruirmos. Ao contrário de Saturno, o seu retorno entre os 46 e 53 anos confere paz e aceitação do passado e não reformas profundas do que necessitamos no nosso percurso, trajecto esse feito no presente momento de forma retrógrada, acesa e combativa no signo Carneiro.
Fomos todos chamados.
Agora sim, over n'out
