APRESENTAÇÃO
Navegando nas redes sociais, frequentando círculos feministas ou mesmo conversando com outras pessoas, você já deve ter ouvido falar de um termo que, cada vez mais, ganha força nos nos debates de gênero contemporâneos: Não-Binariedade. Termo que, ao mesmo tempo que entra no vocabulário de gênero, sofre com confusões e má-interpretações, isso quando não é alvo de ataques transfóbicos explícitos. A não-binariedade, em uma definição simples, é um termo guarda-chuva que compreende pessoas trans, pessoas de gênero fluido, pessoas intersexo e outras identidades dissidentes de sexo-gênero. Ou seja, qualquer pessoa que não se sinta contemplada pelo binarismo homem e mulher.
Mas não só isso, a não-binariedade é um lugar de desobediência, que rompe com a lógica biologizante e por isso mesmo é também um lugar de potência, ao sair das rotas prédefinidas da cisheteronormatividade e experimentar outras possibilidades. Reinventar-se na vivência do próprio corpo e forjar novas identidades sociais, nem homem, nem mulher, mesmo frente a exclusões e violências.
Para falar sobre a Não-binariedade e o Movimento Não-Binário, hoje recebemos HBlynda Morais. HBlynda é uma pessoa não-binária, bixa, preta, gorda, Graduada em História pela Universidade de Pernambuco, membra do grupo de Estudo de Gênero da UPE e do GT de Gênero da Associação Nacional de Pesquisa em História (ANPUH).
FICHA TÉCNICA
Segundas Feministas
Episódio 136 – Não-Binariedade
Convidada: HBlynda Morais
Direção Geral: Andréa Bandeira (UPE)
Direção executiva e Locução: Kaoana Sopelsa (UFGD) e Marcela Boni (USP)
Supervisão: Indiara Launa Teodoro (UFRPE)
Pesquisa e Roteiro: Indiara Launa Teodoro (UFRPE)
Edição de áudio: Indiara Launa Teodoro (UFRPE)
Pesquisa gráfica, Arte e Social media: Kaoana Sopelsa (UFGD), Marília Belmonte (UNESP), Geisy Suet (USP), Ingryd Damásio Ribeiro Tófani (Unimontes-MG), Renan de Souza Nascimento (Unimontes-MG) e Maria Clara de Oliveira (Unimontes-MG).
Colaboração: Cláudia Maia (UNIMONTES-MG), Aline Coutinho (UFRJ) e Suane Felippe Soares (UFRJ).
Trilha sonora: Ekena, Todxs Putxs (2017); Bixarte, Travesti no Comando da Nação (2021) .
Realização e apoio: Universidade de Pernambuco/NUPECS; PPGH da Universidade Estadual de Montes Claros; GT GÊNERO ANPUH Brasil e ANPUH Brasil.
País/Ano: Brasil, Ano IV, 2023.
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FONTES E INDICAÇÕES:
MORAIS, HBlynda. PANE NO CISTEMA: DISCUTINDO A NÃO-BINARIEDADE E O PROTAGONISMO TRANS NAS REDES. TCC - Graduação em História, Universidade de Pernambuco, 2022.
A Primavera Não-Binarié: Protagonismo Trans não-binarié no fazer científico./ Morgan Morgado ( Org.). - Florianópolis,SC: Rocha Gráfica e Editora, 2021. ( Selo Nyota).
Profa. Nai Monteiro
Aoi Berriel - 1° Pessoa Trans Não Binária reconhecida pelo judiciário brasileiro.