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“O negro que se empenha na conquista da ascensão social paga o preço do massacre mais ou menos dramático de sua identidade.” - Neusa Santos Souza

Aline, artista, produtora e coordenadora do CCSP (Centro Cultural de São Paulo) conversa com Nicole e Leticia neste episódio e com ela vem junto Neusa Santos Souza e seu livro:

Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social.

Aline escolhe esse livro para ajudar a mostrar o signos que o corpo negro precisa carregar, o negro que não pode ser trans, o negro que não pode ser feminino, o negro que não pode comemorar. Neusa fala em seu livro “Entre o Ego e o seu Ideal cria-se um fosso que o sujeito negro tenta transpor” foi criada uma conduta, uma regra e um formato para ser aceito. Para o homem branco seguir essa formato ta mais perto, para o sujeito negro, não, e para chegar perto de algum tipo de “regalia de branco” o sujeito preto precisa aprisionar e massacrar sua identidade negra. E a custa de que?

Nicole se lembra de Angela Davis no Ibirapuera “Eu não quero ser igual aos homens brancos, eu quero algo novo, eu quero mudança”

Aline traz a teoria de Mulherismos, usa o humor e ironia contra o patriarcado do jeito que a gente gosta e nessa conversa deliciosa nos ensina muito. Vem ver tudo diferente!