“Nós somos frutos de nós mesmas, grávidas de nós mesmas e mães da nossa própria existência. Eu me fiz do nada”, afirma. “A sociedade lê a gente como uma ideia. Mas eu sou um corpo de mulher, um corpo com pau, uma mulher com pau. (...) Vamos ocupando todos os espaços, brechas e frestas possíveis. Uma das mais importantes, sem dúvida, é a palavra. Só tem poder quem ter linguagem e é por isso que estamos incomodando tanto quando falamos no gênero neutro.