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Description

Julia Myara (PUC-Rio) compartilha sua trajetória filosófica, que começa com Platão e chega a Górgias, cujo texto O Elogio de Helena a leva a refletir sobre gênero na mitologia. A partir daí, ela se aproxima de figuras como Helena, Medeia e Circe. Em seus cursos livres, conecta filosofia antiga a autoras contemporâneas como Margaret Atwood, Elena Ferrante e Silvia Federici. No segundo bloco, apresenta Circe, sua genealogia e sua relação com o phármakon. Circe é vista como uma divindade transformadora, que revela a essência dos seres. Myara interpreta Circe como símbolo da superação do narcisismo e da preservação da identidade. Mesmo poderosa, Circe permite que Odisseu parta, reconhecendo a alteridade. Ao final, Julia lê um trecho da Odisseia em que há a representação de Circe.