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Você já teve aquela sensação de que acordou e que tudo está diferente? As suas ações, as suas atitudes, a sua maneira de encarar a vida, o mundo e as pessoas que nos cercam tiveram que mudar drasticamente? Pois é, pode se acostumar, pois não é um sonho, é uma nova realidade, que teremos que conviver sabe-se lá por quanto tempo.

O escritor Marcelo Rubens Paiva tem um livro interessante, intitulado Blecaute. Em seu conto, o protagonista se perdeu em uma caverna, e quando saiu, estava sozinho no mundo. Toda a narrativa aponta as dificuldades de se viver sozinho, único ser humano a circular pela terra.

Lógico que não podemos usar esse livro como referência para os dias atuais, com a rotina mundial alterada pela pandemia causada pelo novo coronavírus. Porém, uma coisa é certa: nunca mais nossas vidas serão iguais ao que eram antes da pandemia. É uma questão de necessidade, de sobrevivência.

Nossos laços familiares e de amizades serão sempre mantidos, mas de uma forma diferente, com menos contato físico. Ao menos enquanto não houver uma cura definitiva para a Covid-19.


O “novo normal” nos impõe certas regras que têm que ser incorporadas no nosso dia a dia, na nossa vida, seja em casa, com a família, ou seja com a interação com as pessoas, sejam amigos ou colegas de trabalho.

Nossos hábitos de higiene estão mais reforçados, usamos máscaras para proteger aos outros e nos proteger. Álcool em gel é  produto obrigatório, não apenas mais um item de higiene.

Mas uma coisa é certa: não podemos perder nosso amor e respeito pelo próximo. Não existe um culpado pela disseminação da doença e ninguém, com absoluta certeza, quer que o vírus se espalhe cada vez mais. Somos todos vítimas de uma doença que não escolhe credo, cor, raça ou religião. Todos estamos à mercê da Covid-19 e, principalmente, unidos pela esperança do desenvolvimento científico de uma cura eficaz, que acabe com essa onda de mortes por todo o mundo.

Nesses dias de pandemia, o “novo normal” é ter serenidade, amor ao próximo, compaixão com as famílias que perdem seus entes queridos e, principalmente, fé em dias melhores.

Seja normal nesse novo tempo, se proteja e proteja a quem você gosta e está ao seu redor, mas nunca perca a alegria de viver, pois a vida vale a pena, em cada segundo, na sua plenitude.