Como podemos descrever de que modo constituímos na consciência a percepção de um objeto temporalmente estendido, como uma melodia? E como podemos descrever de que modo se dá para mim a experiência de um outro eu (o alter ego)? E, assim, como é possível a empatia? Em que medida a experiência intersubjetiva é determinante para constituirmos o mundo? As respostas a essas perguntas serão apresentadas pela professora Scheila Thomé nesta sessão do Janelas Filosóficas desde uma perspectiva fenomenológica. Para tanto serão discutidos conceitos decisivos da Fenomenologia de Edmund Husserl tais como consciência, intencionalidade, corpo próprio (Leib), temporalidade e intersubjetividade. Por fim, a professora buscará esclarecer o modo como Husserl caracteriza a Fenomenologia, a saber, como uma forma de idealismo transcendental fenomenológico.