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Neste episódio, conversaremos sobre a luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+. Cada letra desta sigla inclui um grupo de pessoas que se reconhecem por uma orientação sexual ou uma identidade de gênero distinta do que a sociedade normatizou, sendo elas lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis, queers, intersexuais, assexuais e todas as demais existências de gêneros e sexualidades. Dessa forma, em relação à identidade de gênero, ao não se reconhecerem em sua identidade biológica de nascimento, pessoas LGBTQIA+ entendem que sua identidade é definida a partir de construções culturais, sociais e políticas - e que a identidade e a orientação sexual, hoje, não são mais fixas, mas sim fluídas. Falar sobre a luta pelos direitos das pessoas LGBTQIA+ é urgente, já que o Brasil é um dos países que mais mata pessoas desse grupo no mundo.
De acordo com o relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais (ILGA), o Brasil ocupa o primeiro lugar nas Américas em quantidade de homicídios de pessoas LGBTs e também é o líder em assassinato de pessoas trans no mundo. Além disso, segundo dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 19 horas uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada no Brasil.
Convidamos Bruna Pimentel Cilento, advogada, Mestra em Urbanismo e Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo, pela Puc-Campinas, Presidenta da Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero da Subseção de Valinhos da OAB/SP e co-organizadora do Clube de Leitura Feminista “Mulheres que leem mulheres” para falar sobre o assunto.