Quem dividiu o tempo? Quem fez essa mísera conta que nos limita a segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos? Quem ou o que deu aquele estalo que iniciou esse ciclo que despertamos? Quem? O quê?
Tempo, sentido e vivenciado de infinitos modos, mas certeiro a todos(as). Nele experimentamos nosso auge, o findar de muitos e projetamos o nosso. Tempo, amigo e inimigo. Tempo que demarca ciclos. Quantas pessoas nos deixaram esse ano e não completaram a elipse solar? A elas minha prece de que estejam agora em outro tempo, tempo de Eudaimonia.
A nós que, possivelmente, atravessaremos essa viagem em torno da fonte de nossa vida, desejo: mais vida para 2022, que o minguar dessa lua não seja empecilho para nosso florescer, que a Ciência e a Sabedoria vençam as trevas do negacionismo e que haja vida, vida em abundância!
Feliz Ano Novo!
São os votos de: David Santos