Hoje, vamos conversar sobre o uso da literatura tanto na produção historiográfica quanto na sala de aula de história da educação básica. Vamos dialogar com o historiador Nicolau Scevcenko e seu livro Literatura como missão, sobre o advento da I República no Brasil. Também com os professores María Elena Fonsalido e Federico Iglesias, e sua proposta didática sobre “Os processos repressivos traumáticos no romance latino-americano no início do século XXI”, em que buscam instrumentalizar os jovens estudantes da educação básica para análise das relações entre a história e as representações literárias de distintas experiências ditatoriais latino-americanas. E a metodologia dessa proposta didática se ancora no uso concomitante de obras historiográficas e obras literárias - Noturno do Chile (2000), de Roberto Bolaño. Duas vezes Junho (2002), de Martin Kohan. Insensatez (2004), de Horacio Castellanos Moya. E vamos dialogar sobre mulheres e suas estratégias de resistência e re-existência a partir das produções literárias.