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O Jubiabá, espaço destinado a propor diálogos sobre o direito e o trabalho na história do Brasil, conversa, em seu quinto episódio, com Guimarães. Professora, poeta e ficcionista, Geni Guimarães lançou seu primeiro livro em 1979, um livro de poemas, o Terceiro filho. No início dos anos 80, aproximou-se do grupo Quilombhoje e do debate em torno da literatura negra. Em 1981, publicou dois contos no número 4 de Cadernos Negros, assim como seu segundo livro de poesia, fortemente marcado pelos tons de protesto e de afirmação identitária. Em 1989, publicou a novela A cor da ternura, que recebeu os prêmios Jabuti e Adolfo Aisen.

Na obra de Geni Guimarães, o leitor encontrará uma acentuação positiva sobre a identidade étnica e de gênero, a partir de uma perspectiva relacionada com a contestação dos valores vigentes, pauta ligada à produção dos autores afro-brasileiros contemporâneos. Na entrevista, a escritora aborda o seu percurso pessoal, a condição de mulher negra e a temática do trabalho na literatura.

Não perca!

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Indicações de leitura:

Terceiro filho. Bauru: Editora Jalovi, 1979 (poemas).

Da flor o afeto, da pedra o protesto. Barra Bonita: Ed. da Autora, 1981, 1ª e 2ª ed. (poemas).

Leite do peito. São Paulo: Fundação Nestlé de Cultura, 1988. 2 ed. 1989 (contos).

A cor da ternura. São Paulo: Editora FTD, 1989. 12 ed. 1998 (contos).

Poemas do regresso. Rio de Janeiro: Editora Malê, 2020.

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Professora, poeta e ficcionista, Geni Mariano Guimarães nasceu na área rural do município de São Manoel-SP, em 08 de setembro de 1947. Aos cinco anos, mudou-se com seus pais para outra fazenda situada em Barra Bonita, Estado de São Paulo. Iniciou sua carreira de escritora publicando seus primeiros trabalhos no Debate Regional e no Jornal da Barra. Em 1979, lançou seu primeiro livro de poemas, Terceiro filho. No início dos anos 80, aproximou-se do grupo Quilombhoje e do debate em torno da literatura negra. Dedicou-se às questões sociais, principalmente no que se refere à afirmação da afrodescendência, chegando a se candidatar para o cargo de vereadora de sua cidade em 2000. Porém, não foi eleita. Em 1981, publicou dois contos no número 4 de Cadernos Negros, assim como seu segundo livro de poesia, fortemente marcado pelos tons de protesto e de afirmação identitária. Ao longo da década, ampliou sua presença no circuito literário brasileiro. Em 1988, participou da IV Bienal Nestlé de Literatura, dedicada ao Centenário da Abolição. Neste mesmo ano, a Fundação Nestlé publicou seu volume de contos Leite do peito. No ano seguinte, publicou a novela A cor da ternura, que recebeu os prêmios Jabuti e Adolfo Aisen. Fonte: http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/267-geni-guimaraes

Entrevistador: Victor Hugo Criscuolo Boson, doutor em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e professor adjunto do Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Sul da Bahia, em Porto Seguro/BA.