Para adorarmos a Deus, precisamos descartar outros deuses. Para adorar a Deus, o povo de Israel tinha de descartar outros deuses, e Baal era o mais querido. Ele garantia prosperidade aos seus adoradores. Para adorarmos a Deus, precisamos descartar Baal, com as formas que hoje ele toma para nos seduzir. Um deus sedutor é o deus-dinheiro. Achamos que possuímos dinheiro, mas é ele quem nos possui. Quanto mais dinheiro temos, mais servimos a ele. Jesus Cristo nos advertiu para não o servirmos (Mateus 6.24). O dinheiro gosta que construamos altares em sua homenagem. Um deus-sedutor é o deus-poder. O poder brilha e nos arrasta. Pode ser o poder político, num palácio governamental, ou o poder do mando, numa pequena organização. O poder nos faz sentir maiores do que realmente somos, melhores do que realmente somos, mais influentes do que efetivamente somos. Jesus nos lembra que, se tivermos poder, devemos usá-lo para abençoar pessoas (Atos 20.35). Um deus-sedutor é o deus-sexo. Ele nos diz que existimos para sentir prazer. Se acreditamos, a bandeja vem cheia. Uma vida de conquistas sexuais faz com que nos imaginemos como poderosos guerreiros, quando não passamos de vítimas dominadas pelo sexo sem amor. Baal toma muitas formas. E todas as vezes que nos curvamos a ele, perdemos um pouco de nossa dignidade. Não nos deixemos seduzir. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia