A ostentação exalta e humilha. Ela exalta os poderosos e humilha os que sofrem. Na sua festa, o fato de ter usado os vasos tomados de Judá quando da invasão a Jerusalém, era ostentar a riqueza do império. Ao mesmo tempo, era um modo de mostrar que os deuses da Babilônia eram superiores ao Deus de Judá. O que era usado no templo era agora usado no salão de festas. Aos poderosos não bastava vencer. Precisavam humilhar. Na hora da ostentação, as pessoas só pensam naquele momento, não no dia seguinte. No lugar da ostentação, as pessoas só pensam em si mesmas, nunca nos outros. Na festa da ostentação, as pessoas não pensam em Deus porque adoram a si mesmas. Quem ostenta se esquece que a noite termina e o brilho dos metais desaparece. Como “o ser humano, por mais importante que seja, não pode escapar da morte” (Salmo 49.12), como se pudesse manter para sempre a sua ostentação, também para Belsazar, a festa acabou. A festa acaba. Por melhor que seja, a festa acaba. Devemos festejar, mas não devemos ostentar. Devemos festejar, mas não devemos achar que nossa felicidade depende da festa. Devemos festejar, mas sem deixar Deus fora dela. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia