João Batista era diferente. Não é que ele quisesse ser diferente. Não se vestia daquele modo para ser diferente. Não se alimentava com aquele cardápio para ser diferente. Não morava no deserto para ser diferente. Ele era diferente. Era diferente pelo que cria. Pelo que fazia. Pelo que era. Essa é a diferença que torna alguém realmente diferente. Essa diferença tem um preço. João Batista o pagou. O cristão que vive o que crê é diferente, não importa o preço que tenha de pagar. Temos a coragem de pagar o preço de ser vistos como diferentes e até ridicularizados pelo que cremos, pelo que fazemos ou porque o que somos está fora dos padrões daqueles que nos cercam? Tendo coragem, vamos poder assumir a identidade de Jesus. Jesus tinha uma identidade. Sua identidade verdadeira competia com outras. Sua família o amava do seu modo. Seus conhecidos tinham uma imagem a respeito dele. No entanto, a identidade de Jesus foi dada por Deus: ele era o filho querido amado do Pai, que se alegrava com ele. Guardadas as devidas proporções, esta é a nossa identidade: filhos queridos de Deus. Qualquer outra identidade que queiram para nós é falsa. A boa-nova é que somos amados por Deus, mesmo que rejeitados em casa e nos ambientes pelos quais circulamos. Mesmo que nos sintamos fracassados em alguma área da vida, Deus não nos vê como fracassados, mas como amados por ele. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia