Ir para Dalmanuta é fazer algo novo, ouvindo o que o Senhor tem a nos dizer. Se fizemos alguma coisa, podemos fazer outra. Muitas vezes, aquilo que fazemos, que até nos parece grandioso, é só o começo; é apenas um gesto de Deus para nos mostrar do que somos capazes. Há alguém em Dalmanuta nos esperando. A graça precisa chegar a Dalmanuta, e chegará, se formos. Dalmanuta pode ser uma família enlutada, que consolamos com um abraço. Dalmanuta pode ser uma família em dificuldades, que apoiamos com um gesto. Dalmanuta pode ser uma pessoa triste na fila de um banco. Dalmanuta pode ser muita coisa, mas só descobriremos quando formos até lá. Na segunda alimentação da multidão, a glória de Deus se manifestou por meio de dois agentes: Jesus, que multiplicou os poucos pães e peixes, e dos homens que fizeram a distribuição. Jesus, às vezes, faz toda a obra para a glória de Deus. No entanto, muitas vezes faz a metade e deixa a outra metade para nós fazermos. Os nossos recursos (dinheiro, conhecimento, tempo, talento) são a nossa metade, que ficará inteira se for entregue, por compaixão, para o serviço de Deus…. Uma das marcas mais desconcertantes no ministério de Jesus é esta: quando fazia um milagre, ele por vezes pedia que sua ação não fosse divulgada. Estamos diante de um desses casos. Jesus tinha um propósito: não queria chamar a atenção sobre si mesmo. Que bom seria se, toda vez que fizéssemos o bem, também nos comportássemos como o nosso Senhor! Aquele que tinha glória não queria glória para si, entre outras razões porque ele sabia quão perigosa pode ser a glória dada pelos homens. Como Jesus, continuemos pegando nas mãos das pessoas para ajudá-las, mas não esperemos glória, nem mesmo um “Muito obrigado!”. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia