Participamos de um culto numa casa ou numa igreja e, ao fim dele, proclamamos: “Nós faremos tudo o que o SENHOR ordenou” (Êxodo 24.3). Então, um vizinho se aproxima e nos agride, na busca da solução de um problema antigo ou novo. Então, a beleza de uma mente ou de um rosto ou de um corpo atenta contra a nossa fidelidade afetiva. Então, uma proposta por mais dinheiro nos lança para longe dos nossos princípios. Então, uma lembrança amarga se acerca de nós e toma conta do nosso presente para ameaçar nosso futuro. Ser um seguidor de Jesus enquanto estamos meditando com a Bíblia aberta é diferente de ser cristão na arena da vida, onde os leões rugem. Ser um seguidor de Jesus enquanto nos embevecemos com os louvores que consagramos a Deus é diferente de ser cristão enquanto ninguém ouve o que falamos. No entanto, é no mundo onde trabalhamos, vivemos e nos relacionamos que precisamos prometer que “faremos tudo o que o SENHOR ordenou”. Para isso, precisamos de um pouco dessa visão de Deus que Moisés e seus seguidores tinham. Precisamos da visão que os discípulos de Jesus tiveram quando “A Palavra se tornou um ser humano e morou entre nós, cheia de amor e de verdade”, de que modo os discípulos viram “a revelação da natureza divina, natureza que ele recebeu como Filho único do Pai” (João 1.14). Tendo visto Jesus com sua graça, não podemos banalizá-la. AZEVEDO, Israel belo de - Bíblia Sagrada Bom Dia