É um erro de visão achar e sentir que Deus nos abandona. Quando olhamos para nossa vida, especialmente quando nos acontecem coisas ruins, sentimo-nos desapoiados por Deus. Mais que isso: podemos chegar a achar que a culpa pelo nosso infortúnio é de Deus. O sentimento de abandono é o pior dos sentimentos. No entanto, esse sentimento é apenas um sentimento, não uma prática de Deus. Ele jamais nos abandona, pois é assim que a sua misericórdia funciona. É um erro de visão nos acharmos insignificantes. Nossa cultura oscila entre o super-homem (humanismo exacerbado) e o sub-homem (cidadania de terceira classe). Não somos nem uma coisa nem outra. Quando Deus escolheu Moisés, ele não era o mais qualificado. Quando Deus escolheu Davi, ele era o menor. Quando Deus escolheu Paulo, ele um homem cheio de ódio. Os exemplos podem ser multiplicados e certamente nos inclui. Gideão faz um tipo de teste com Deus. Gideão tem fé, mas fé imatura. Nós podemos dispor da paciência de Deus. Deus opera conosco com base no conhecimento que tem de nós (conhecimento que nem sempre temos). Quando a nossa intenção é honesta, Deus caminha conosco. Podemos ser até “infantis” com ele, que ele nos tolerará se a nossa intenção for boa. Podemos ser até “fracos” que ele nos fortalecerá. Podemos aprender com Deus a como fazer as coisas. O nosso modo de fazer revela a nossa visão acerca de nós mesmos, das coisas e de Deus. O nosso modo pode ser medroso, ansioso ou enganoso. Devemos nos empenhar por uma fé madura, que não faz testes com Deus. Ele é perfeito e nos ensina a viver. Precisamos permitir que ele nos ensine.