Como aprendemos com o apóstolo, somos todos pecadores (Romanos 3.9b). O pecado integra inseparavelmente a natureza humana. No entanto, religiões e ideologias dizem o contrário: que o ser humano é bom. Alguns chegam a dizer que estamos caminhando para um mundo melhor, graças ao esforço humano. Outros reclamam que dizer que “todos” pecaram é uma generalização, porque alguns podem não pecar. Outros sustentam sua argumentação na afirmação de que não existe pecado; há, no máximo, erros e equívocos. O evangelho começa com esta certeza: todos (indígenas, idosos, jovens, juniores, adolescentes, homens, mulheres) pecaram e estão afastados da glória de Deus. O evangelho não para aí: “Mas, pela sua graça e sem exigir nada, Deus aceita todos por meio de Cristo Jesus, que os salva” (Romanos 3.23-24). Alguns preferem optar pelo desespero. Eles aceitam a maldade humana e põem tanto peso nela que não veem mais lugar para a redenção. Alguns particularizam a experiência universal e, diante dos seus próprios pecados, não veem que possa haver salvação para eles. Do ponto de vista da lógica humana, não há mesmo alternativa ao desespero; foi por isso que Deus ofereceu Jesus Cristo em sacrifício para a salvação do ser humano (Romanos 3.25-26). Reconhecendo que somos pecadores e que há um caminho — o caminho da cruz — só temos uma decisão honesta a tomar: confessarmo-nos a Jesus Cristo e sermos perdoados. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia