Listen

Description

Chegamos livres à vida. Depois, ouvimos tanto verdades quanto mentiras, tendo estas últimas uma força avassaladora, sobretudo quando ouvidas na nossa desprotegida infância, essa fase da vida que nos marca para sempre. Também talvez tenhamos sido vítimas de ataques, voluntários e involuntários, que podem ter nos massacrado, tão frágeis éramos. Pode ser que a lembrança de alguma violência não esteja viva em nós, mas ela está guardada no nosso subconsciente e cobra seus efeitos. Por isso, devemos fazer uma séria pergunta: “O que foi feito de mim, tendo chegando livre à vida?” Ao longo da caminhada, podemos ter sido seduzidos por algum vício, com suas longas garras; nocauteados pelo um trauma, seja por um acidente impensável, um desastre natural ou uma maldade gerada pelo pecado, em forma de negação de afeto ou abuso da nossa confiança, ou aliciados para os hábitos ruins, quanto à alimentação, por exemplo. Para nos defender, muitas vezes reproduzimos as ações que condenamos. Se gritaram, gritamos ou nos calamos; se mentiram, mentimos ou nos tornamos legalistas; se nos atacaram, atacamos ou nos escondemos para não sermos vistos; se abusaram de nós, abusamos ou ficamos ressentidos. Não tem de ser assim para sempre. Precisamos acreditar que podemos ser livres, como Jesus ensinou de maneira muito clara, no seu próprio contexto, que se aplica plenamente aos nossos: “Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos, serão, de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (João 8.31-32). AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia