Nos romances policiais, os criminosos sempre voltam à cena do crime. Na vida real, muitas vezes cometemos os mesmos erros. Quando vemos com honestidade o que fazemos, notamos que não aprendemos com os erros. De fato, se aprendêssemos com os nossos erros, erraríamos menos. Quando lemos os profetas bíblicos, observamos que, desde Moisés, eles advertem o povo contra os mesmos pecados relacionados nos Dez Mandamentos (Êxodo 20). Aprendemos a errar com os outros, mas não aprendemos a mudar mesmo depois de ver as consequências dos nossos erros. Ezequiel nos conta a parábola de duas irmãs: Oolá (que representa Samaria, no norte) e Oolibá (que representa Jerusalém, no sul). Oolá desapareceu por causa dos seus próprios pecados. Oolibá ficou sabendo da sua história, mas não aprendeu. Nós, também, muitas vezes, queremos ver se é mesmo verdade que o pecado tem consequências. Queremos ter experiências que a sabedoria recomenda que não deveríamos desejar. O mesmo equívoco humano se aplica às promessas de Deus para nós. Sabemos, por experiência própria, que Deus não falha, mas ainda assim duvidamos. Quando usamos bem a nossa memória, não fazemos como Oolibá. Quando usamos bem a nossa memória, as promessas de Deus são palavras vivas que nos motivam. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia