Estamos a caminho do tempo em que Deus será reconhecido como Senhor. Uns o reconhecerão com alegria. Outros o reconhecerão com tristeza. Deus já é o Senhor da História. Felizes os que já reconhecem essa verdade. Não sabemos quando esse tempo virá. E muitas pessoas perdem tempo especulando sobre a data desse dia, que só Deus sabe. Em lugar de especular, todos devemos saber que esse dia chegará. Todos o veremos. Se estivermos vivos, veremos. Se estivermos mortos, seremos ressuscitados e também veremos. Todos os que creem nessa verdade podem viver cheios de esperança agora. Agora, pode parecer que Deus não é o Senhor porque as guerras matam, as doenças matam, a fome mata, a corrupção mata, mas Deus está vivo. Quando ele for reconhecido como Senhor, não haverá mais guerra, nem doença, nem fome. Estamos sendo conduzidos para o topo da montanha da glória de Deus, embora ainda estejamos em vales profundos e até mesmo tristes. O vale não é o nosso lugar. O alto do monte é o nosso lugar. Quando lemos Atos 2, que fala de pessoas de diferentes nacionalidades reunidas em Jerusalém para a Páscoa, vemos que a profecia de Zacarias se cumpriu. Podemos, lendo o o profeta e acompanhando os apóstolos, concentrar nossa visão em Jerusalém, com ênfase no seu lugar no plano de Deus. Se fizermos isso, não estaremos errados, mas teremos perdido a essência da mensagem de Zacarias: Deus é o Senhor de todas as coisas. Jerusalém era ainda apenas um monturo em reconstrução. Ninguém dava nada pela cidade, com seus muros ainda chamuscados. O profeta grita: “Vejam com os olhos da fé o que Deus pode fazer”. O Deus, que é Senhor de todas as coisas, é o Senhor da nossa vida. Se a promessa dele é que nossa vida será reconstruída, ela será reconstruída. Se a promessa dele é que, alquebrados pelo peso das desavenças e dos desânimos, nossa vida começará de novo, nossa vida começará de novo. A promessa é para Jerusalém. Deus nos vê como vê Jerusalém. AZEVEDO, Bíblia Sagrada Bom Dia