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Acompanhe hoje no Programa Justiça & Conservação!  Você já ouviu falar sobre as Rochas Palanganas e onde estão localizadas?  Elas são um maciço rochoso no canal de navegação que dá acesso ao Porto de Paranaguá, no Canal da Galheta, um pouco à frente do Terminal de Contêineres.  

Com o passar das décadas, os navios foram ficando cada vez maiores, exigindo uma profundidade de navegação maior.  Um projeto da empresa pública Portos do Paraná prevê a retirada de parte dessas rochas Palanganas para aumentar a profundidade atual, inferior a 12 metros, para 14,6 metros. O objetivo é reduzir o risco de encalhe e acidentes ambientais envolvendo navios.  Mas essa intervenção, que prevê explosões subaquáticas, gerou uma grande preocupação com o ecossistema marinho.  

Antes mesmo da obra começar, o juiz Flávio Antônio da Cruz, 11ª Vara Federal de Curitiba, suspendeu o Licenciamento Ambiental do Ibama e a derrocagem da Pedra da Palangana, na baía de Paranaguá, que estava prevista para sexta-feira passada.  A decisão é liminar e atende ação civil pública do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Estado do Paraná.  

A comunidade litorânea havia até organizado um protesto – que acabou cancelado após a liminar - para impedir a derrocagem.  Nós vamos entender qual é o contexto ambiental dessa obra, com a pesquisadora Camila Domit, coordenadora do Laboratório de Ecologia e Conservação (LEC) do Centro de Estudos do Mar (UFPR).