Nos últimos anos, têm crescido os debates sobre dois fenômenos que se manifestam muito fortemente e mais visivelmente nas redes sociais: a banalização de discursos de ódio e o que se costumou chamar mais recentemente de cancelamento. Seriam os discursos de ódio e a prática de cancelar alguém fenômenos propriamente novos e restritos aos espaços virtuais? Com a criação da internet e o uso cada vez mais massificado das redes sociais, o ódio se atualiza e encontra, nas características próprias dessa maneira de se comunicar e interagir, formas de continuar em movimento. Mas como ódio e cancelamento se relacionam e o que a relação entre esse fenômeno diz de nós, presentemente? Falando mais especificamente do cancelamento nas redes sociais, ele geralmente se refere ao ato de anular e/ou retaliar uma pessoa com base em alguma opinião ou atitude sua que tenha reverberado negativamente, fazendo com que usuários da internet se unam para silenciar essa pessoa sem, na maioria das vezes, a alternativa do diálogo. O cancelamento funciona como um boicote por tempo indeterminado; é uma dinâmica que tem início nas redes sociais, mas que pode se estender para outras esferas da vida de quem foi cancelado, como trabalho e círculos sociais. Neste episódio, bateremos um papo sobre essas questões, trazendo à tona alguns de seus diferentes ângulos e por diferentes perspectivas.
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