No quinto episódio do nosso Catar Feijão, de título “Osman Lins: um intelectual na selva dos livros”, abordamos a vida e a obra do escritor pernambucano Osman Lins (1924-1978), sobretudo sua aventura pessoal em busca da construção de uma obra a um só tempo fincada em uma forte tradição literária e na busca de inovação no campo da narrativa. Conversamos de forma especial sobre os livros Nove, Novena, Avalovara e A rainha dos cárceres da Grécia, obras em que se plasma o resultado sempre singular e perscrutador dessa busca pela “ampliação do ofício” de escritor preconizada por Lins.
Também convidamos Kael Azevedo, aluno do terceiro ano do Ensino Fundamental em uma escola pública, e seu pai, Tauan Azevedo, para lerem um fragmento do conto “Pentágono de Hahn”, constante do volume Nove, novena; e Fátima Portela, socióloga, para ler trechos de Avalovara e A rainha dos cárceres da Grécia.
No nosso Catando dicas, indicamos a leitura do livro de ensaios do autor: Guerra sem testemunhas, fundamental para compreender a ideia do ofício de escritor por meio do qual se norteia Osman Lins para construir sua obra. Além disso, sugerimos a peça de teatro e o filme nela baseado “Lisbela e o prisioneiro”. Por fim, indicamos a obra sempre instigante e compósita do pintor Giuseppe Arcimboldo, cujas “Cabeças compostas” lembram muitas vezes o processo de criação das personagens nas obras do escritor pernambucano.
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