Há certo consenso entre os analistas políticos de que Bolsonaro, quando se vê encurralado, solta rolos de fumaça para turvar a visão do horizonte da verdade. Essa operação parece seguir o instinto do presidente, como um gesto imediato de raiva: imaturo, ressentido e grosseiro. No entanto, por trás da aparente espontaneidade, há uma astúcia da estupidez. As mensagens atingem diferentes públicos e acabam assumindo lugar de destaque no ecossistema de comunicação, dos jornalões às redes sociais.
De um lado, essa estratégia alimenta os seguidores mais radicais, os tais 25% que fincaram pé na barbárie e que precisam ser cevados o tempo todo com o reforço das pautas fascistas, da identidade de rebanho e da cultura do ódio. De outro lado, serve de material para a imprensa burguesa, que parece não entender que ao abrir canal para declarações do presidente serve de eco aos seus interesses diversionistas.
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