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Para enfrentar o fascismo, vale tudo: resistência, luta e poemas. Em seu terceiro livro de versos, Sentimento do mundo, Carlos Drummond de Andrade reuniu talvez o mais consistente conjunto de poesias políticas da literatura brasileira. Literatura engajada, como se dizia à época. O volume é de 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, e carregava todas as incertezas e angústias daquele momento.

O poeta mineiro enxergava com nitidez as trevas em que se encontrava o mundo, mas não abria mão de intervir com suas palavras de convocação à consciência e à transformação social. Esse gesto afirmativo, ainda que muitas vezes melancólico, explica o título do livro: o sentimento do mundo. Uma sensação de pertencer a algo maior, que vai além do indivíduo em favor de causas coletivas, justas e solidárias. Que hoje faz muita falta.

Leia na íntegra em brasildefatomg.com.br